quarta-feira, 27 de abril de 2011

Projeto no Parque: muita argila, muita pintura, muita música e muito teatroooo!!!!

Café com ideias: cooperativa de reciclagem 100 dimensão


Autoridades no café com ideias






Eu eo Vice- governador

minha irmã Ilma sempre comigo




                                                           Projeto Arte no parque
 

Leitura no parque

Adicionar legenda O projeto  arte no Parque levou leitura a criançada que estava  no parque

Rapadura  manipulando o fantoche confeccionado pelas crinças.
Tinha até algodão doce!!!!!


Oficina de confecção de fantoche

Pai e filho: A arte unindo as famílias


oficina  com argila



Olha só a obra de arte do pequeno

A Associação Cultural Imperfeitos de Rua  e os pequenos Picassos
Oficina de fantoches .



                          A oficina de fantoches é um meio para levar as crinças a desenvolver  a criatividade
                                                         Oficina de pequenos djs!!!!


                                  O passo a passo na confecção de fantoches ... foi o maior sucesso.




Vejam a  obra de arte do pequeno Móises , ele já  tem até a noção  de profundidade!he..

                                             Olha que linda mostrando sua obra! Foi gratificante.


Pequenos pensadores.
Adicionar legenda

Oficina de pintura

Este está em todas.
Divino Claúdio dando instruções para a pintura

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reticências......

Algum tempo não te vi,
não te amei,
não te contei os planos,
não sabia onde andava nem com quem estava.


Assim, interrompemos, embora ainda houvesse verbos.

O agora nos revela ,
sem pontinhos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

No ra di

Nora de lê ,
Nora que lê.
Faz poesia,
fantasia.

Singla o mar das letras, com letras.
Mergulha na imensidão das páginas
que a ti confiaram.

Nora de lê ,
Nora que lê.
Nora poesia,
fantasia.

Nora não demora,
me conta história,
uma história,
tua história,
faz a gente rir .

Nora de lê,
Nora que lê,
Nora poesia,
fantasia.

Não demora Nora,
Orfeu te espera querendo sorrir.
Noradi, Nora aqui,Nora acolá.

Nora , aonde mora...

domingo, 24 de outubro de 2010

PACA

O UNIVERSO QUE A ENCANTA...MUSA QUE ENCANTA O UNIVERSO.
TOMA TINTA, REFAZ O MUNDO NO JOGO DOS PINCÉIS,
PACATAMENTE CONSTRÓI E DESCONSTRÓI.
O GRILO QUE SURGE CRICRILA EM SEU CORAÇÃO...
SER DOIS OU SER NÃO?
INUSITADAMENTE UMA LINHA INFINITA CIRCUNDA O SEU DEDO,
E O INSTANTE ANUNCIA O UNO.
A PACA GRILADA SEGUE PINTANDO,
CRIQUILANDO
PACATA.
CHOVE LÁ FORA ,
CHOVE AQUI DENTRO .
NÃO SEI SE É CHUVA OU LÁGRIMAS.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Buzu

No balanço do ....
Vejo as ruas e o lixo,
paisagem cotidiana no
cotidiano.
O cérebro tão cerebelo,
balança no cabelo .
Ônibus, buzu, baú,
balança as ...
cor, dor , amor,
fome, luta.
O cérebro no ônibus frenético,
lança fora as idéias.
Balança !

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Em meio as estruturas , a desestrutura que os molda.
Molda conforme os seus próprios designios, porque já
não é mais a destrutura que moldam, mas ela os molda , pois
insinua-se a dizer que ela diz a si mesma , precisa apenas do instrumento.

Desestruturadamente informe,forma-se ,fomar-o:O instrumento.
Não é mais o mesmo.
A cada tempo,nasce , renasce.
Todas as linhas,
o barro, engessa-se.
Silicone,ícone, signo , significado.
Da cera, , toda a semiologia a estruturar-se.
O instrumento , vai se moldando, molda, bolhas,
falhas, quebras.

O instrumento se forma com a forma,
Em uma simbiose,estrutura,desestrutura: Abstrai-se.
Estrutura-se em uma fundição.
E desse devir conhe-se e diz quem é.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Monólogo de uma crítica

Que direi?Não queres mais pintar a Corte,
desviste o teu olhar da suntuosidade dos nobres,
não queres mais pintar perucas, nem mesmo a hipocrisia?
Em primeiro apoiaste os franceses.Ledo engano,
em oculto testemunhaste o que fizeram ao teu povo.
O Iluminismo...Hã! esperaste tanto.
-Mas o que fez?
Matou os teus pares.
Não queres mais as cores vibrantes de uma Corte despótica,
queres relatar , deixar na história as enfermidades do teu tempo
ao invés de oferecer as visões de um mundo mais "nobre".
E o teu tempo ofereceu-lhe enfermidades excepcionais.
Introspectou-se.
Resolveu mostrar como os homens podem transformassem em animais
quando confrontados com a guerra.
Tu mesmo, como testemunha oculta viu tudo, e ainda,outros vinham
relatar o sofrimento , a Guernica.
Foi impossível para ti não deixar para a posteridade tamanha maldade.
Em Terceiro de maio de 1808: A execução dos defensores de madri.
Dá o teu passo para Modernidade.
Chorei, quando vi a história narrada,
impactou-me a cena com iluminação tão dramática.
A vítima, pobre espanhol, se destaca.
Com os braços abertos, qual Cristo crucificado, denuncia
qual recorrente é a morte de inocentes.
Escondeste a face dos algozes.
Só deixa que se destaquem essas cruéis máquinas assassinas,
tão obsoletas , mas tão Modernistas agora.
Destino cruel...
Os mortos do teu relato, caídos ao chão já dizem qual será
o destino dos outros.
Pintaste o psicológico, o dramático.
A pouca luz, a escuridão faz emergir quem serão os próximos.
Faz-me olhar por cima dos ombros dos algozes,
faz-me contemplar o rosto do desgraçado.
Cruel Goya! Como me fazes assim? Entrar naquela noite,
faz-me também testemunha do horror.
Odeio os franceses com ódio cruel por tamanha covardia.
Oh!meu contemporâneo Goya se pudesses ver como tudo se repete.

sábado, 2 de outubro de 2010

Era uma vez, uma aranha..Era uma vez uma aranha.

Era uma aranha engraçada, diferente das demais.Enquanto umas teciam teias, ela lia por demais.Nos livros da estante,da sala da perua,ela vivia a passear.Sonhava todos os dias passar no vestibular.A mãe lhe dizia:
-Menina, aranha é só para procriar.
Mas a aranha, que era feminista, isso aprendeu no livros,disse que não queria casar.Queria ir para a universidade e no meio dos intelectuais andar.
A mãe sabia, e mãe sabe , né gente ? que poderia ocorrer um desastre.Bem,mas vamos deixar isso para lá.
-Não conta para ela não o que a mãe sabe.
A aranha , todos os dias, fazia planos para ir para a tal de faculdade. Um dia subiu no cabelo da perua,mas a perua penteou até que a aranha caiu. No outro dia entrou na bolsa, mas ficou embriagada com o perfume que a perua carregava na nela, e de tão tonta que ficou começou a falar abobrinhas para as vizinhas.
- Hum...ela disse cada coisa. Nem te conto.
Hã, essa aranha não desiste, acho que ela é brasileira.
Certo dia, ela pulou na fivela do sapato da perua, descobriu que a mulher estudava em uma tal de UnB, e já sabia também que nessa faculdade é difícil entrar.
-Só entra a elite!Ouviu da empregada da perua.
Mas , ela não. Iria entrar de qualquer jeito, ela era muito inteligente , queria uma cadeira de qualquer jeito.
Daí então, ficou bem escondidinha na fivela da perua, mas estava preocupada, se a perua a visse iria tentar tirá-la, e então ela teria que dar uma picada nela. Aranha marrom faz isso, se alguém mexer com ela, pique!
- Sabe como é , né? Instinto.
Mas não era isso que ela queria não, senão a perua teria que ir para o hospital, ela não iria para a UnB e blá, blá, blá.....
Bom,tudo deu certo. A aranha chegou na universidade. Tanta gente e, tantas letras, uma confusão: Paulo Freire, Marx, Anita Mafalti, Sérgio Buarque, Paulo Bonavides,Ufa!
Toda afobada, a aranha decidiu que era ora de sair da fivela, quando a perua entrou na sala de aula,ela deu um pulo gostoso no meio de todo e... SPLASH!
-Eca! pisei em uma aranha:Disse o professor de Educação Ambiental.

Fuga da morte

A morte espreita,
olha atenta.
A faca na cozinha, a corda do varal.
Maquiavélica , nunca se deita.
Espia o teu choro,
suspira a tua angústia,
alimenta-se da dor que te corroí.
A vil senhora ri da tua solidão.
Não descansa, percebe os teus pensamentos,
se não são de paz, ela se alegra,e bate palma
da tua tristeza.
-Ora vil senhora:Pega a tua corda,
pega tua faca, e enrola-te na tua rede.
- Não vês? Estou a sorri, a angústia já não me quer,
se foi ao romper da aurora.
A dor, companheira tão fiel, tomou um barco ao final
da tarde e perdeu-se no vasto mar.
Solto risos na solidão.
- Não percebe que a vida vestiu-me com a alegri?
Estou a cantar.

Subterrâneo

No subterrâneo da cidade,cidade de pedra,desliza a cobra veloz.
Passam postes, árvores, gentes.Tão rápido.Chega a escuridão.
Na barriga da cobra, a dama. Ela salta na estação e sorri.
O homem a acompanha.
A cobra , a dama, o luxo, a luxúria.
A cobra desliza rápido, para nas estações.
Leva consigo , o riso, o homem .
A dama sorri.
Vultosa percorre a vida, percorre os homens.
Escuridão se faz em cima,a superfície se enternece.
A cobra desliza. Tão veloz,tão pérfida.
Enche a barriga:De gentes, de homens , de damas.
Cospe-os todos nas estações: Cospe o homem, leva a dama.
Ela sorri.
qual será a próxima estação?

O mostro

Dorme, dorme,dorme.
De repente:Gritos, urros e murros,
o mostro despertou.
Tão frio,com fúria se levanta.
Não enxerga, a escuridão o envolve
gostoso.
O mostro sonha a onipotência,
lingua peçonhenta.
Gritos, urros e murros.
Quer a morte,
quer afligir.
Pobres mortais!
Ilhados clamam por socorro,
em vão...bebem o absinto.
O mostro cospe,pensa ser fogo,
mas nada mais é que saliva fétida,
no seu delírio vê labaredas.
O mostro caminha insano, passos largos,
movimentos frenéticos,gozos insólitos.
A água quente queima a derme áspera,
sonha o inferno.
Não consegue pensar,
gritos , urros e murros.
É só um mostro
perdido em seu prório devaneio.
É só um monstro , pobre mostro ,
não consegue amar, não consegue falar,
não consegue conquistar;
Gritos, urros, murros, monstros.

A fazenda

O pato que pia,
o pinto que late,
o gato que grita,
o cachorro que berra.
Ufa! que confusão.
Que bicho é esse?
É um alazão?
Pato, pinto o gato,
gato pinta o pato.
É o ganso que muje?
É a vaca que ruje?
Leão?
Na fazenda não tem não.
O gato faz quá, quá?
Não sei...parece pinto,
mas o pinto não late?
O pinto pia,
o pato faz quá, quá,
o gato mia,
e o cachorro faz au,au.
E o ganso, cacareja?
Ah ,não fugiu o Alazão.

Corpos ausentes

Nas ruas: as praças,
Nas praças: a desgraça.
Pés descalços, cabisbaixos.

Na noite: as luzes,
Nas luzes: a angústia.
O medo,
a fome,
o frio.

Vagam errantes : os caminhantes,
sem rumo se embriagam,
se entorpecem.

Não existe fome,
se riem do medo,
e do frio se vestem.

As ruas,
as praças,
a desgraça,
a noite,
as luzes.

Tudo gira,
giram vidas informes.
Corpos ausentes caem inertes.

A rua dorme,
a praça dorme,
dorme a fome,
o medo,
o frio.

A noite chama o dia,
o dia mostra corpos sem nome.
Sem nome andam nas ruas,
sentam nas praças,
observam a noite,
e a noite os observa.

Rostos inexatos,
mascaras que os circunscrevem.
Não se dão aconhecer ,
não são conhecidos .

A noite não precisa de rosto,
a fome não precisa de rosto,
o medo não precisa de rosto.
O rosto não precisa do corpo.

Os corpos caem  inertes,
nas ruas , nas praças.
Que desgraça.

O barquinho

O barquinho branquinho sonha em conhecer o mar,
o vasto mar, o mar azul,verde , salgado e doce.
Aha! o mar, esse imenso copo d'água.
São tantos enigmas na profundezas, mas o barquinho
quer singra-lo , o seu mar.
Lá se vai ele.
Sobe e
desce com as ondas .Uma montanha russa.
A
f
u
n
d
a
r!!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Imperfeição

Imperfeitos assim...
Talvez dançar,
cantar,
pintar,
improvisar,
assim,tão imperfeitamente.
Sentir, perceber,experimentar,
só um momento de deslumbramento.