sábado, 2 de outubro de 2010

O mostro

Dorme, dorme,dorme.
De repente:Gritos, urros e murros,
o mostro despertou.
Tão frio,com fúria se levanta.
Não enxerga, a escuridão o envolve
gostoso.
O mostro sonha a onipotência,
lingua peçonhenta.
Gritos, urros e murros.
Quer a morte,
quer afligir.
Pobres mortais!
Ilhados clamam por socorro,
em vão...bebem o absinto.
O mostro cospe,pensa ser fogo,
mas nada mais é que saliva fétida,
no seu delírio vê labaredas.
O mostro caminha insano, passos largos,
movimentos frenéticos,gozos insólitos.
A água quente queima a derme áspera,
sonha o inferno.
Não consegue pensar,
gritos , urros e murros.
É só um mostro
perdido em seu prório devaneio.
É só um monstro , pobre mostro ,
não consegue amar, não consegue falar,
não consegue conquistar;
Gritos, urros, murros, monstros.

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